TORRADAS QUEIMADAS

Bom dia pessoal!

Recebi um e mail esta manhã e resolvi compartilhar esta mensagem tão simples e ao mesmo tempo tão verdadeira e que as vezes precisamos refletir o quanto exigimos dos outros. Que Deus te abençoe ao ler esta mensagem!

“Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
” – Amor, eu adoro torrada queimada…”

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
“- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada… Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!”

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem ou o mal colocando-as aos pés do Espírito Santo. Porque afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor.”

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.”

Frases para refletir #6

“Deus tem todo poder, tem todo conhecimento, mas é AMOR. Poder e conhecimentos são seus atributos. AMOR é sua essência.” Marcelo Gomes

“Sonhar é ser pobre, e ainda assim, querer estudar, trabalhar, casar e ser uma pessoa de bem. Fantasiar é ser pobre e ficar imaginando como seria bom ser rico, andar de carro importado e morar numa mansão. Sonhar é olhar para onde se quer chegar e começar a pensar no caminho, para construí-lo passo a passo. Fantasiar é olhar para onde gostaria de estar enquanto se anda em círculos, desinteressadamente, para lugar algum.” Marcelo Gomes

“Eu segurei muitas coisas em minhas mãos; e eu perdi tudo.Mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo.” Martin Luther King

“Amar alguém significa ver essa pessoa como Deus a concebeu.” Dostoievsky

“Nossas vidas começam a perder o sentindo no dia em que ficarmos calados diante das coisas que realmente importam” Martin Luther King

“Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.” Soren Kierkegaard

 

A chave dos relacionamentos

1João 1:5-7

“Ésta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; e nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se porém, andarmos na luz como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho nos purifica de todo pecado.”

Este texto fala de Deus sendo Luz e consequentemente, João faz um apelo indireto a estarmos na luz, ou em Deus. Mas o que realmente chama a tenção não é apenas o fato de estarmos na luz, ou estarmos em Deus e sim o que decorre depois que isso acontece. A Bíblia diz em várias partes sobre a importância da comunhão e do relacionamento. Deus nos criou com uma capacidade incrível de desenvolver relacionamentos. Pois desde a criação do mundo, o homem vive de relacionamento e vem desenvolvendo cada vez mais essa virtude.

O texto fala que se andarmos na luz como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros. Isso significa que a comunhão, ou um bom relacionamento com as pessoas é decorrente ao meu relacionamento com Deus. Se trata de uma questão vertical como prioridade entre Deus e o homem e depois, uma questão horizontal como secundária entre o homem e o homem.

Se estou na luz, como meu Deus está na luz, tudo por aqui vai bem. Mas senão estou na luz, não tem como viver em comunhão, não tem como nos relacionarmos com excelência. Podemos sim nos relacionarmos. Mas não será um relacionamento frutífero.

O seu relacionamento com Deus é a base do seu relacionamento com as pessoas.

Semelhante a Cristo

Para nos tornarmos semelhantes a Cristo, precisamos possuir uma característica piedosa em nosso caráter.
Nos bastidores de nossa alma, vemos como precisamos ser piedosos e as vezes não sabemos como chegar lá!

“Exercite-se pessoalmente na piedade” 1 Timóteo 4.7

Paulo disse isso ao seu filho espiritual Timóteo, um jovem pastor de uma igreja situada na região de Éfeso. Uma região, como se fosse Las vegas de hoje. Onde abundava prostituição, corrupção, dinheiro e uma série de seitas religiosas sendo difundidas. Timóteo precisava ter um caráter piedoso, Paulo deixa isso claro.

Vamos analisar o versículo. A palavra exercite-se está totalmente ligada a uma palavra que quase ninguém simpatiza com ela. Disciplina! Disciplina é algo que não queremos. Em outras palavras, almejamos algo ou precisamos de algo, mas para chegarmos la é preciso percorrer um caminho. Precisamos ter a consiciência de que se buscarmos ser piedosos, isso irá demandar mudanças de hábito, mudanças de atitude, determinação focada e isso tudo com uma série de contratempos e até sofrimentos.

Vamos analisar a palavra Piedade. Piedade da a idéia de reverência a Deus em primeiro lugar. Deixamos de ser autocentrados e começamos ser centrados a Deus. Esvaziar-se de si mesmo e encher-se de Deus. Isso implica que viveremos como o Filho dele. Sofrer o que ele sofreu, praticar o que praticou, andar como ele andou e assim por diante.

Vimos nessa reflexão que “exercitar-se está ligado a disciplina que teremos que ter para para atingirmos nosso próximo objetivo que é a “piedade” e concluímos que isso nos leva a ser mais parecido com Cristo.

Isso leva tempo, ninguém consegue do dia para noite mudar de hábitos e atitudes e treinar aquilo que nunca fez, mas é em pequenos detalhes que somos transformados.

Uma frase de Charles Swindoll. “Disciplina é um exercício difícil que todos admiram, mas ninguém aprecia”

Identidade, uma chave para a liderança

Hoje temos como um dos assuntos mais discutidos, a liderança. Um assunto que pesa nos corações humanos, principalmente quando se diz respeito a pessoas que tem a função de líder, ou que deveriam ter.
No modelo de Jesus, aprendemos muitas chaves para liderança deixadas nas escrituras. A Identidade é uma delas.

Em uma festa de casamento, a Bíblia diz no Evangelho de João, que havia acabado o vinho. Quando a mãe de Jesus o avisou, ele pediu para encher seis potes de pedra com água e pediu que levassem um pouco para o encarregado da festa, e o encarregado da festa provou a água que foi transformada em vinho e tudo ficou bem. Mas o que isso tem a ver com liderança? Ou melhor, identidade? Tem a ver que esse ato realizado por Cristo foi o seu primeiro milagre e que serviu muito para seu ministério e o porquê veremos agora.

“Este sinal miraculoso, em Caná da Galiléia, foi o primeiro que Jesus realizou. Revelou assim a sua glória, e os seus discípulos creram nele.” João 2:11

Vou pegar emprestada a definição de John Maxwell. Ele define essa obra de Cristo como “a lei da aceitação”, que traduz o milagre de Jesus como sendo a sua Identidade e decorrente essa identidade os discípulos aceitam Jesus como mestre. No verso 11 diz que Ele revelou a sua glória e que os discípulos creram nele. Lembrando que Jesus estava no início de seu ministério e que as pessoas e os discípulos mal o conheciam. Por quê os discípulos acreditariam em um homem que mal conheciam? Porque Jesus fez com que seus discípulos O abraçassem, antes de abraçar a sua causa. Jesus estava interessado em mostrar que ele era o Cristo, vindo do Pai. Ele queria passar essa mensagem. Queria mostrar quem realmente ele era, mostrar a sua identidade e não mostrar porque ele estava fazendo aquilo. Ainda não era a hora.
Quando um líder passa a sua verdadeira identidade, seus liderados passam a se sentir muito mais seguros e prontos para fazer o que lhes for delegado. Por consequência de sua verdadeira Identidade, seus discípulos puderam O ter como mestre, pastor e Cristo.
Os milagres faziam parte dos planos de Deus na vida de Jesus, fazia parte do propósito dele aqui na terra. E Jesus, os usava para testificar que ele era o Cristo vindo do Pai.
Mas por que Jesus usou o milagre para mostrar a sua identidade? O verso 11 diz que depois do milagre, Jesus revelou a sua glória. Glória esta que é vinda do Pai, cheia de graça e verdade, como diz no capitulo 1: 14. A glória de Jesus naquele dado momento testificava a sua identidade, como sendo o Messias.

O foco de Cristo estava em perseguir o seu propósito divino e por causa disso influenciava pessoas. Jesus nos ensina que quando perseguimos aquilo que Deus quer que sejamos, nossa liderança será mais natural e bem sucedida e com isso iremos transmitir nossa verdadeira identidade, a identidade que Deus nos deu, para que a sua Glória seja manifesta em nós.

Deus o abençoe!